RETHINKING CHINA’S GRAY-ZONE STRATEGIES: CASES FROM THE EAST CHINA SEA, SOUTH CHINA SEA, AND TAIWAN STRAIT
DOI:
https://doi.org/10.26619/1647-7251.16.2.7Palavras-chave:
Estratégia da zona cinzenta, China, Mar da China Meridional, Mar da China Oriental, Estreito de TaiwanResumo
Este artigo estuda as estratégias de zona cinzenta da China no Mar da China Meridional, Mar da China Oriental e Estreito de Taiwan, abordando como o uso de estratégias de zona cinzenta não militares pela China difere nessas três regiões marítimas e quais as implicações dessas variações para a segurança regional. Este estudo redefine a estratégia de zona cinzenta como a tentativa de um país de alterar ou influenciar os direitos ou políticas de soberania de outro país por meio de ações governamentais ou não governamentais, o que é diferente da política de risco militar. Ele identifica cinco categorias de táticas não militares de zona cinzenta: guerra narrativa, guerra psicológica, guerra jurídica, mistura de atividades civis e militares e guerra de jurisdição governamental. Com base em uma análise comparativa de casos das três áreas, o estudo identifica duas características principais. Primeiro, a China adota meios militares para violações graves da soberania, enquanto confia em estratégias não militares da zona cinzenta para infrações menores, a fim de evitar uma escalada. Segundo, quanto maior o impacto percebido sobre a soberania, mais a China emprega táticas mais arriscadas da zona cinzenta. No Mar da China Meridional, a China emprega todas as cinco táticas para expandir os direitos de soberania económica e criar uma ordem alternativa à ordem internacional liberal liderada pelos EUA. No Mar da China Oriental, ela usa táticas narrativas e jurisdicionais para minar o controle do Japão, evitando o confronto militar. No Estreito de Taiwan, a guerra psicológica domina, à medida que a China busca internalizar o estreito e domesticar Taiwan. No geral, o artigo sugere respostas coletivas e assimétricas direcionadas às vulnerabilidades da China para aumentar a dissuasão e manter a estabilidade regional.
