SINO-BRAZILIAN COOPERATION IN ANALYSIS: BILATERALISM, MULTILATERALISM AND MINILATERALISM

Autores

  • ANTÓNIO TAVARES https://orcid.org/0000-0002-3536-7035
  • ASYA GASPARYAN https://orcid.org/0009-0001-7430-6382
  • CÁTIA M. COSTA https://orcid.org/0000-0002-7666-5661
  • JOSÉ PALMEIRA https://orcid.org/0000-0002-7666-5661
  • PAULO AFONSO B. DUARTE https://orcid.org/0000-0003-1675-2840
  • SABRINA E. MEDEIROS https://orcid.org/0000-0003-4954-3623

DOI:

https://doi.org/10.26619/1647-7251.DT0324.2

Palavras-chave:

Bilateralismo, Brasil, China, Sul Global, Minilateralismo, Multilateralismo

Resumo

O atual sistema internacional passa por diversas mudanças estruturais impulsionadas pelo chamado Sul Global, na tentativa de alterar as normas e as organizações estruturantes construídas após a Segunda Guerra Mundial sob a hegemonia dos EUA. Os Estados emergentes, que têm uma grande influência no sistema internacional, questionam frequentemente a natureza ocidentalizada da governação global e das suas principais instituições, como as Nações Unidas, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial. Neste contexto, parece pertinente estudar os casos do Brasil e da China, que procuram mudanças nas relações tradicionais Norte-Sul que há muito não conseguem reflectir a dinâmica de poder resultante da sua emergência. Para tal, prestaremos especial atenção não só às suas iniciativas bilaterais e multilaterais, mas também ao potencial do minilateralismo como abordagem complementar no processo, apesar de muitas vezes negligenciado pela literatura. Com base nesta lacuna, argumentamos que a interação entre bilateralismo, multilateralismo e minilateralismo é crucial nos esforços sino-brasileiros para reformar estruturas obsoletas em prol dos seus próprios interesses e dos do Sul Global. Dito isto, a pergunta de pesquisa que norteará nosso estudo é a seguinte: Qual o papel do bilateralismo, do multilateralismo e do minilateralismo nas relações sino-brasileiras? Centrando-nos nas dinâmicas específicas de cooperação bilateral e de minicooperação, juntamente com os fóruns multilaterais em que a China e o Brasil estão integrados - nomeadamente o Banco Asiático de Investimento em Infraestruturas, o Novo Banco de Desenvolvimento, os BRICS, o BASIC, o G20, entre outros - pode-se esperar a interação entre bilateralismo, multilateralismo e minilateralismo para assumir um papel crescente e complementar nas relações sino brasileiras.

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Biografias Autor

ANTÓNIO TAVARES, https://orcid.org/0000-0002-3536-7035

Integrated member of CEAD. Assistant Professor at Lusófona University, Oporto (Portugal).

ASYA GASPARYAN, https://orcid.org/0009-0001-7430-6382

Research Fellow at the Regional Studies Center, Yerevan (Armenia).

CÁTIA M. COSTA, https://orcid.org/0000-0002-7666-5661

Researcher at CEI-IUL and an invited Assistant Professor at ISCTE-IUL (Portugal).

JOSÉ PALMEIRA, https://orcid.org/0000-0002-7666-5661

Researcher at CEI-IUL and an invited Assistant Professor at ISCTE-IUL (Portugal).

PAULO AFONSO B. DUARTE, https://orcid.org/0000-0003-1675-2840

Integrated member of CEAD. Furthermore, he is an Assistant Professor at Lusófona University, Oporto (Portugal) and invited Assistant Professor at University of Minho.

SABRINA E. MEDEIROS, https://orcid.org/0000-0003-4954-3623

Assistant Professor at Lusófona University , Oporto (Portugal).

Publicado

2024-12-17