REDE LUSÓFONA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL: DA “COOPERAÇÃO” À CONSTRUÇÃO DE UMA PERSPETIVA DE “COCRIAÇÃO” A PARTIR DA ANÁLISE DE SEIS CONGRESSOS INTERNACIONAIS (2007-2021)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26619/1647-7251.DT0224.2

Palavras-chave:

Educação Ambiental, Rede Lusófona, Congressos, Cooperação, Cocriação

Resumo

O Congresso Internacional de Educação Ambiental (EA) dos Países de Língua Portuguesa e Galiza surgiu em 2007, da vontade e da necessidade de articulação permanente entre Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste (países que à data compunham a CPLP) e a comunidade autónoma da Galiza (Espanha). Promover a EA é um desafio ambicioso, e também necessário, aos que pretendem contribuir para a construção de uma melhor relação entre a natureza e a sociedade. Sendo assim, interessou-nos realizar uma análise dos resultados de um conjunto de congressos internacionais de Educação Ambiental que foram realizados em diferentes países entre os anos de 2007 e 2021 para compreender suas características e seu potencial de cooperação e cocriação no âmbito da lusofonia. A metodologia usada nesta investigação baseou-se na análise dos dados disponíveis sobre o perfil dos participantes nos congressos, as instituições colaboradoras e as ações registradas em cada um eventos. Portanto, a análise documental fundamentou-se nas informações facultadas pela organização dos congressos em seus relatórios finais, nos programas de cada edição disponíveis no site do congresso e outros documentos disponibilizados pelos grupos responsáveis. Os resultados obtidos apontam que os congressos denotam um amadurecimento das ações da Rede Lusófona de Educação Ambiental, tanto no que se refere ao nível de participação individual e institucional, como no avanço dos processos de cooperação internacional e na existência de um potencial de cocriação para o enfrentamento de uma crise socioambiental global.

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Biografias Autor

ANA LARANJA

Doutora em Ensino e Divulgação das Ciências, mestre em Biologia e Gestão da Qualidade da Água, Licenciada em Engenharia do Ambiente. Iniciou a aventura profissional na República Checa, passou ainda por países como Angola, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe e Cabo-Verde. Durante mais de uma década foi coordenadora no Centro de Monitorização e Interpretação Ambiental (CMIA) de Vila do Conde, onde dinamizou inúmeras formações, conteúdos e atividades nas temáticas da Comunicação de Ciência, Educação Ambiental e Monitorização Ambiental. Neste momento colabora com o Município de Vila do Conde (Portugal) na elaboração do Plano Municipal de Ação Climática. Ciência ID- 4E1F-C663-E119.

FILOMENA MARTINS

Doutora em Ciências Aplicadas ao Ambiente, com frequência do Mestrado em Geomorfologia Litoral e Especialização em Direito do Ordenamento, Urbanismo e Ambiente, Licenciada em Geografia. Professora Associada da Universidade de Aveiro, Departamento de Ambiente e Ordenamento (Portugal). Vice-Diretora do Mestrado em Ciências do Mar e da Atmosfera. Investigadora Integrada da Unidade de Investigação em Governança, Competitividade e Políticas Públicas (GOVCOPP), Coordenadora do Grupo de Gestão Integrada do Património Natural e Cultural das Marinhas e Ecossistemas Associados da Universidade de Aveiro, Coordenadora do Regional Training Centre – Portugal da Ocean Teacher Global Academy (RTC-PT, OTGA) UNESCO- COI.

MARÍLIA ANDRADE TORALES CAMPOS

Doutora em Ciências da Educação, professora associada da Universidade Federal do Paraná. Mestre em Educação Ambiental, Pedagoga. Diretora do Centro de Educação Ambiental e Preservação do Patrimônio (Brasil). Líder do Grupo de Pesquisa em Educação Ambiental e Cultura da Sustentabilidade. Coordenadora Adjunta da Rede Lusófona de Educação Ambiental. Bolsista Produtividade em Pesquisa (CNPq/Brasil).

Publicado

2024-09-06