VISÕES DE GESTORES ESCOLARES SOBRE O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: REFLEXÕES À LUZ DAS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS

Autores

  • ELAINE ANGELINA COLAGRANDE
  • LUCIANA APARECIDA FARIAS
  • LUIZ OMIR DE CERQUEIRA LEITE

DOI:

https://doi.org/10.26619/1647-7251.DT0224.6

Palavras-chave:

Desenvolvimento sustentável, educação ambiental, representações sociais, espaços escolares, educação

Resumo

Na perspectiva de que a escola é um importante espaço de construção de conhecimento, responsável pela formação de cidadãos que sejam críticos e atuantes na sociedade em que vivem, o presente texto, que apresenta parte de uma pesquisa quantitativa-qualitativa, tem como objetivo refletir, por meio da identificação de representações sociais, sobre o entendimento que gestores escolares de escolas municipais, que atendem a educação infantil e ensino fundamental, do município de Diadema, no estado de São Paulo, Brasil, apresentam sobre o termo “desenvolvimento sustentável”, considerando a hipótese de que tais profissionais exercem influência sobre as ações escolares. Como referencial teórico foi utilizada a Teoria das Representações Sociais e a Teoria do Núcleo Central. A coleta desses dados ocorreu por meio da técnica de evocação livre de palavras. Em um questionário aplicado, os respondentes indicaram palavras que lhe vinham à mente para o tema indutor “desenvolvimento sustentável” e, posteriormente, construíram uma frase na qual utilizaram as palavras evocadas para o tema em questão. O tratamento dos dados foi realizado por meio da análise prototípica e de conteúdo. Os resultados sugerem tendência ao entendimento de uma visão mais conservacionista no que concerne à relação sociedade/ambiente, com citações voltadas à preservação da natureza e a ações para resolução dos problemas ambientais. A partir desses dados, buscou-se refletir como a educação ambiental no ambiente escolar pode contribuir no debate sobre a construção de uma sociedade que seja sustentável.

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Biografias Autor

ELAINE ANGELINA COLAGRANDE

Licenciada e Bacharel em Química pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, especialização em Química pelas Faculdades Oswaldo Cruz, mestrado em Ensino de Ciências (área de concentração: ensino de Química) pela Universidade de São Paulo (2008) e doutorado em Ciências (área de concentração: ensino de Química) pela Universidade de São Paulo (2016). Possui experiência docente no ensino de Ciências e Química, em nível básico e superior. Docente no Instituto de Química da Universidade Federal de Alfenas - UNIFAL/MG (Brasil), no Programa de Pós-Graduação em Química (Educação em Química) e no Programa de Pós-Graduação em Educação (Ensino de Ciências, Matemática e Tecnologias). Desenvolve pesquisas com os temas: formação de professores de Química/ Ciências, educação ambiental e ensino de Química/Ciências.

LUCIANA APARECIDA FARIAS

Possui graduação Química pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (1998), mestrado (2002) e doutorado (2006) em Ciências pela Universidade de São Paulo. Pós-doutorado em Educação Ambiental pelo Programa de Interunidades da USP (2015), especialização em Psicologia Transpessoal (2017) e Pintura Espontânea (2019). Tem experiência na área de Química Ambiental, Educação Ambiental e Psicologia Ambiental, atuando principalmente nos seguintes temas: representações sociais, percepção ambiental, percepção de risco, educação ambiental, educação socioemocional e questões étnico-raciais. Investiga também a relação entre as práticas religiosas Umbanda e Candomblé e a Educação Ambiental, a partir da interpretação da Lei Federal 11.645/08, a qual determina a obrigatoriedade do ensino de história e cultura africana e afro-brasileira nas escolas. Possui curso de produção de documentários na Academia Internacional de Cinema. Coordena dois projetos de ensino, pesquisa e extensão: Educação ambiental transpessoal e o papel das religiões afro-brasileiras na educação antirracista e na formação de professores. Atualmente é professora Associada III da Universidade Federal de São Paulo (Brasil), campus Diadema, do Departamento de Ciências Ambientais e credenciada no Programa de Pós-graduação Análise Ambiental Integrada.

LUIZ OMIR DE CERQUEIRA LEITE

Possui graduação em Estatística pela Universidade Estadual de Campinas (1976). Atualmente professor do Departamento de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil) e analista sênior da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Tem experiência em Ciências de Dados, Probabilidade e Estatística, com ênfase em Análise de Dados, atuando principalmente nos seguintes temas: emprego e mercado de trabalho.

Publicado

2024-09-06