PODEREMOS FALAR DE RESILIÊNCIA ONTOLÓGICA? DO RELATÓRIO BRUNDTLAND À RETÓRICA DA SUSTENTABILIDADE: UMA ANÁLISE CONCEPTUAL E SISTÉMICA NO CONTEXTO DA CRISE CLIMÁTICA

Autores

  • JOSÉ CARLOS AMARO

DOI:

https://doi.org/10.26619/1647-7251.14.2.17

Palavras-chave:

Sustentabilidade, Resiliência, Sistemas socio-ecológicos, Alterações climáticas, Resiliência ontológica

Resumo

O artigo analisa sob uma perspetiva sistémica a dicotomia sustentabilidade/resiliência, explorando as argumentações que fundamentam a retórica em torno do desenvolvimento sustentável, procurando simultaneamente enquadrar as alternativas que melhor se poderão aplicar à gestão da problemática relação entre a sociedade e a natureza. À medida que cresce a perceção de que os atuais modelos de governação são inadequados para dar as respostas necessárias para se fazer face aos desafios globais, a transposição do conceito de resiliência para o domínio da ontologia social, poderá contribuir para a alteração do atual paradigma, reforçando o nexo da agência e das perceções, através do conceito de resiliência ontológica.

Biografia Autor

JOSÉ CARLOS AMARO

Licenciado em Relações Internacionais pela Universidade Autónoma de Lisboa, em 2020, tendo obtido o grau de mestre pela mesma instituição em maio de 2023. Efetuou um estágio curricular entre 2021 e 2022 na Direção Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN), participando como técnico de relações internacionais nos programas afetos à Direção de Serviços de Cooperação no Domínio da Defesa (DCD). Colaborou como assistente editorial na publicação do Anuário Janus 2022, O país que somos, o(s) Mundo(s) que temos, do OBSERVARE – Observatório de Relações Exteriores da UAL (Portugal).

Publicado

2023-11-29