INSTITUTIONAL BALANCING AS DIPLOMACY: TÜRKİYE’S DUAL-TRACK ENGAGEMENT IN A MULTIPOLAR ORDER
DOI:
https://doi.org/10.26619/1647-7251.DT0525.9Palavras-chave:
Equilíbrio institucional, política externa turca, diplomacia multifacetada, potências médias emergentes, instituições ocidentais e regionaisResumo
Este estudo analisa a estratégia de política externa da Turquia no âmbito da teoria do equilíbrio institucional, um período marcado pelo aumento da proeminência da multipolaridade e do pluralismo institucional no sistema internacional pós-Guerra Fria. No estudo, a crescente interação da Turquia com estruturas institucionais regionais, como a SCO e a OTS, mantendo as suas relações com instituições centradas no Ocidente, como a OTAN e a UE, é examinada no contexto da sua busca por autonomia estratégica. A abordagem de política externa de dupla via da Turquia é avaliada não apenas como uma mudança de eixo, mas como um modelo de política externa multivetorial e multifacetado. Teoricamente, com base na abordagem de equilíbrio institucional desenvolvida por Kai He, este estudo revela que a Turquia emprega estratégias institucionais inclusivas e exclusivas para limitar a influência das grandes potências. Neste contexto, as relações históricas da Turquia com a OTAN e a UE, bem como as suas orientações institucionais no âmbito da SCO e da OTS, são examinadas comparativamente, e afirma-se que ela procura o equilíbrio nos níveis militar, diplomático, económico e normativo. Além de ser um ator regional passivo, a estratégia da Turquia demonstra a sua abordagem multifacetada da política externa e a sua emergência como uma potência média que participa ativamente nos processos normativos e estruturais do sistema internacional. Neste contexto, as práticas de equilíbrio institucional da Turquia fornecem um exemplo importante para compreender os novos papéis que os Estados de média dimensão podem desempenhar na ordem internacional em mudança.
