TÜRKIYE'S COUNTER-TERRORISM STRATEGY IN AFRICA: A REGIONAL INSTITUTIONALISED GOVERNANCE OF FOREIGN POLICY IN THE LIGHT OF GLOBAL POWER COMPETITIONS
DOI:
https://doi.org/10.26619/1647-7251.DT0525.7Palavras-chave:
Política Externa Turca, Estratégia Antiterrorista, Governança Regional Institucionalizada, União Africana, Competições de Poder GlobalResumo
A política antiterrorista da Turquia em África é um dos instrumentos fundamentais da sua política externa num mundo multipolar pós-Guerra Fria, que foi concebida em termos de «liderança regional» na busca por estatuto na cena política mundial. Uma estratégia multidirecional e multidimensional, combinando hard e soft power, foi assim empreendida numa nova iniciativa para relações institucionalizadas de longo prazo através da governação regional e sub-regional no âmbito da União Africana. O principal objetivo deste estudo foi, portanto, explorar a governação regional institucionalizada da política externa turca e compreender e identificar as variáveis que determinam a sua estratégia antiterrorista em África no contexto da competição entre potências globais. A diplomacia antiterrorista turca está empenhada em construir laços institucionais reforçados com os países africanos como uma componente importante da sua cooperação em matéria de política externa de segurança, o que, por um lado, reflete um contexto de instabilidade contínua no continente causada pela crescente ameaça terrorista transnacional de grupos jihadistas afiliados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico. Por outro lado, a crescente presença da Turquia em África como um ator-chave, afirmando uma posição cada vez mais ativa, está enraizada numa perspetiva de rivalidade regional com a ascensão dos países emergentes e do sul global como os principais adversários alternativos do Ocidente numa região de importância geoestratégica para as principais potências mundiais.
