Abstract
Ukraine’s Westward drift has been countered by Russia’s invasion. This conflict marks a
dramatic escalation of rivalry and a momentous crossroads for global security, symbolizing a
clear alteration in the world’s security milieu from a unipolarity to one demarcated by a revival
of Cold War competitiveness and global reconfiguration of power balance. Some political
analysts view it as a manifestation of the Kremlin’s growing antipathy towards the U.S., NATO,
and implicitly the EU’s post–Cold War expansionism into the erstwhile USSR’s sphere of
influence.
Response from the global community toward the invasion of Ukraine has been mixed: there
has been an array of condemnations that is pushing the international community to a New
Cold War, (re)aligning the EU, NATO, and the U.S. on a number of key issues, but many have
staked a tacit, condoning stance that prioritizes the protection of their own immediate
interests. Meanwhile, ideological, nuclear and economic powers such as China and India have
adopted strategic ambivalence towards the invasion. China, as a member of the United Nations
Security Council (UNSC), and as an alternative ideological power house, is also facing a sort
of paradox with Chinese characteristics. India, as the world’s sixth largest economy and an
emerging power devoted to self-reliance, has seized the opportunity to capitalize on the
Russia-India-China trilateral strategic cooperation. This is significant, as, together, China and
India account for more than half of all FDI-inflow to low- and middle-income countries.
However, as the war wears on, the appeal of any initial constructive neutrality begins to
backfire. For China, it damages its branding of peaceful options, severs its economic
partnerships with the EU, and reinforces the trade-war antagonist perceptions in relation to
the U.S. in light of the looming isolation of Russia. The 2024 U.S. presidential elections will
likely add more uncertainty.
Ultimately, this research illuminates how India and China’s involvement may impact the EU’s
security. The research uses an inductive methodology and combines analyses of events,
qualitative primary sources, key media references, the realism school of international
relations, and it is organized as follows: (1) Introduction: The new Cold Power Play and Hot
War; (2) Decoding India’s Strategic Ambivalence; (3) EU and China: Diplomatic aloofness or
constructive engagement? (4) China-Russia: Paradox with Chinese Characteristics; (5)
Conclusion.
Keywords
European Union, US-China Competition, International Relations Theory, Strategic Autonomy,
Balance of Power.
Resumo
A invasão militar Russa na Ucrânia, tem por objectivo combater a sua deriva para Oeste. Este
conflito armado marca uma escalada dramática de rivalidade e, assinala uma encruzilhada
importante para a segurança global, simbolizando uma clara alteração no ambiente unipolar
no contexto de segurança mundial. Além deste facto, demarca também o renascimento da
conflictualidade à guisa da Guerra Fria e ainda, uma reconfiguração global do equilíbrio de
poderes. Alguns analistas políticos vêm estes factos como uma manifestação da crescente
antipatia do Kremlin em relação aos EUA, à OTAN e, implicitamente, ao expansionismo pós-
Guerra Fria da União Europeia (UE), na antiga esfera de influência da URSS.
A resposta da comunidade dos estados à invasão da Ucrânia foi mista: Por um lado, houve
uma série de condenações que conduziram a um ambiente internacional para uma nova
espécie de Guerra Fria, (re)alinhando a UE, a OTAN e os EUA em várias questões importantes.
Por outro lado, outros estados têm assumido uma postura tácita de condescendência, que
prioriza a proteção de seus próprios interesses imediatos. Enquanto isso, potências
ideológicas, nucleares e económicas como China e Índia, adotaram uma ambivalência
estratégica em relação aos acontecimentos na Ucrânia.
A China, como membro do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) e como potência
ideológica alternativa, enfrenta também uma espécie de paradoxo com características
Chinesas. A Índia, como a sexta maior economia do mundo e uma potência emergente